Resumo:
O estudo expõe elementos articulados por uma curadoria indígena na qual se demanda a cibercultura. Analisa a relação educação, política e subjetivação, com foco na diferença. Em uma perspectiva pós-estrutural, a linguagem é central, não para representar a realidade, mas como produção social. Assim, valoriza a hibridização como negociação ambivalente na qual “a cultura” é prática de enunciação. A partir dos rastros, aponta uma proposição inovadora de prática indígena na qual a cibercultura é espaço-tempo de articulação de política de imagem, corpos e línguas. As experiências mobilizadas pela Nhande Marandu desconstroem imaginários, contribuindo para estudos curriculares, culturais e ciberculturais.